Idoso comove multidões ao lado de cachorro com necessidades especiais

Este idoso italiano foi flagrado levando um cachorro com necessidades especiais para passear.

As imagens são realmente comoventes. Um idoso italiano faz questão de garantir a caminhada diária do seu cachorro. Dylan é um cão SRD de 13 anos que sofre de artrose, condição que o impede de caminhar livremente, mas o tutor encontrou uma maneira de continuar levando o peludo para passear.

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As imagens foram flagradas pela internauta Sabrina La Grotteria, que mora em Vibo Valentia, uma comuna de 33 mil habitantes na região da Calábria, no sudoeste da Itália (é a “ponta da bota” formada pelo mapa do país).

O passeio do cachorro com necessidades especiais foi postado nas redes sociais de Sabrina. Apenas no Facebook, o vídeo foi acessado por mais de 100 mil usuários e recebeu milhares de curtidas e compartilhamentos.

Levando Dylan para passear

O cachorro sofre de artrose e enfrenta problemas para desenvolver atividades simples, como caminhar. Para grandes problemas, sempre é preciso encontrar grandes soluções. Foi o que fez Tonino Vitale, tutor de Dylan e vizinho de Sabrina.

O idoso aproveitou um carrinho de entregas para garantir as voltas de Dylan pela vizinhança: se o animal não consegue caminhar, nem por isso os passeios diários deixam de ser importantes. Além do exercício físico, o cachorro aproveita para interagir com humanos e outros cachorros, constrói imagens mentais (que são evocadas em outros momentos do dia) e permanece equilibrado e feliz.

O tutor não se satisfez em apenas providenciar o carrinho de carga. Ele também adaptou um guarda-sol, preso às manoplas, para evitar que o cachorro tome diretamente o Sol forte do Mediterrâneo. Dylan passeia pelas ruas de Vibo Valentia com todo o conforto.

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O cachorro permanece deitado durante todo o trajeto, que se estende pelas ruas vizinhas à casa em que a dupla mora. Dylan se distrai e se diverte, enquanto é empurrado pelo tutor, sem precisar forçar demais as pernas, que já não conseguem suportar o peso do corpo.

O que mais chama a atenção no vídeo é que o condutor é um homem idoso, ele próprio provavelmente com limitações físicas. Mesmo assim, Tonino faz questão de levar Dylan pelas ruas. Isto também fortalece os vínculos entre o tutor e o cachorro, mas parece que eles não precisam construir elos de amizade mais fortes do que os que desenvolveram ao longo dos anos.

Os passeios de Dylan não chamaram a atenção apenas dos internautas. A imprensa de Vibo Valentia também procurou Tonino Vitale para colher o seu depoimento e justificar o esforço diário para agradar o cachorro:

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“Com Dylan, foi amor à primeira vista, desde que ele nasceu. Para nossa família, amar Dylan é uma coisa normal, mas estamos felizes em contar a história. Acredito que esta seja uma maneira de sensibilizar as pessoas para a importância de respeitar os animais.”

O tutor pode considerar apenas um gesto normal e corriqueiro, mas a atitude depreende nobreza e dedicação raras de encontrar nos dias de hoje. O amor se manifesta em gestos pequenos e simples, mas muito reveladores do caráter. Com certeza, Dylan é muito grato pela família que o recebeu há 13 anos.

A artrose canina

Assim como nós, os cachorros também envelhecem e muitas vezes precisam de cuidados especiais. É o caso dos portadores de artrose, uma condição mais frequente entre os cães de grande porte (como é o caso de Dylan), mas que também podem afetar os pequenos, como chihuahuas e lulus da Pomerânia.

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A artrose é uma doença degenerativa que se desenvolve nas articulações. Mais raramente, ela também pode afetar cachorros jovens e, nestes casos, quase sempre está associada ao sobrepeso e à obesidade: os quilos extras impactam a estrutura óssea e muscular.

Na maioria dos casos, a artrose provoca desgaste das cartilagens que protegem as articulações. Com isso, o cachorro perde a elasticidade dos movimentos, que se tornam mais lentos e muito dolorosos.

A artrose é uma doença silenciosa e os cachorros, em geral, são muito resistentes à dor. Quando ela se manifesta com dores e claudicações, quase sempre está em estágio avançado. Mas os tutores podem identificar a doença precocemente, observando as atividades diárias dos peludos.

Cães ativos passam gradualmente a recusar ou demonstrar desinteresse pelas brincadeiras, corridas e caminhadas. Dificuldades para se sentar ou levantar, subir degraus e rampas são sinais que exigem a avaliação médica.

Outros sinais mais sutis também podem indicar o desenvolvimento da artrose, tais como agressividade, irritabilidade, insônia e perda de apetite. O diagnóstico é obtido a partir da análise clínica e de alguns exames de imagem.

A doença não tem cura, mas pode ser tratada para garantir a qualidade de vida dos peludos. O veterinário pode receitar alguns medicamentos para aliviar a dor e as inflamações, além de orientar os tutores sobre como proceder no dia a dia. Em alguns casos, os cães podem precisar de sessões de fisioterapia.

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