8) Abanar o rabo é uma festa – e muito mais
Ainda bebês, por volta das três semanas de vida, os cachorros já começam a abanar no rabo como forma de interagir com o ambiente. Quase sempre, o gesto significa excitação: o peludo está alegre com a chegada do tutor, uma brincadeira ou apenas uma presença amiga.
Alguns especialistas afirmam que a festa acontece quando a cauda é abanada para a direita: no sentido contrário, pode indicar medo, ansiedade ou estresse. Isto acontece porque o hemisfério esquerdo do cérebro é o responsável pelos sentimentos positivos – e os reflexos são cruzados.
A cauda é muito importante para os cães se comunicarem com outros animais conhecidos ou não e também para garantir o equilíbrio do corpo no trote, no salto ou na corrida. Por isso, o corte (caudectomia) por motivos apenas estéticos deve ser evitado. No Brasil, a cirurgia é proibida por lei.
9) Os recém-nascidos não conseguem enxergar nem ouvir
Nos dez primeiros dias de vida, os cachorrinhos não conseguem enxergar nem ouvir. Trata-se, na verdade, de um verdadeiro luxo: na natureza, os filhotes precisam se apressar, se não quiserem virar caça antes da hora.
Durante duas semanas, os cachorros não usam os olhos, os ouvidos e as patas. Eles se orientam apenas pelo olfato e, nesta primeira etapa da vida, tudo que eles precisam é sentir o cheiro da mãe, que se responsabiliza pela alimentação, higiene, agasalho e defesa.
Os cãezinhos apenas comem e dormem, despreocupados de tudo. A partir do início da terceira semana, no entanto, é preciso começar a se aventurar pelo mundo – apenas alguns passos distantes do aconchego materno. Então, são abertos os olhos e o canal auditivo dos filhotes. Nesta fase, já é possível conhecer um pouco da personalidade do peludo recém-chegado: alguns são mais tímidos e medrosos, outros são ousados e até mesmo atrevidos.