43) A raça canina mais antiga desenvolvida pelos humanos
Muito provavelmente, o shiba é a raça canina mais antiga, ao lado do akita. As duas raças, que são muito semelhantes (o shiba é menor), foram desenvolvidas no Japão. Há ilustrações datadas de sete mil anos de animais muito parecidos com o shiba e o akita.
O saluki é descendente dos antigos cães egípcios (como o “hound do faraó”) e migrou para outros pontos da África e do Oriente Médio há mais de quatro mil anos – costuma-se dizer que a raça é mais antiga do que as pirâmides do Egito.
Outras raças consideradas primitivas são o basenji, com registros de 2.500 anos, o chow-chow, que parece ter sido retratado há 2.200 anos. Na Europa, os mais antigos são os spitz, nativos da Alemanha: entre eles, está o lulu da Pomerânia, ou spitz alemão anão.
44) Um imposto a mais para os tutores
Gestores públicos estão sempre à procura de novas formas de arrecadação de tributos. Um dos heróis da independência americana, que se tornou o terceiro presidente dos EUA, teve a ideia de taxar a posse de cães.
Antes de chegar à presidência, Jefferson governou a Virgínia, uma das treze províncias inglesas que se uniram para formar os EUA. Durante o mandato, o chefe do executivo ajudou a aprovar um imposto sobre cachorros. Ele estava incomodado com a quantidade de cães que circulavam livremente no Estado, considerados um perigo para os rebanhos de ovelhas.
No Brasil, metade do preço das rações para cachorros é composta por tributos – os principais são o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Esta taxação é uma das responsáveis por apenas metade da população canina do país (52,4 milhões de cães) serem alimentados com restos de comida.