2) Os narizes dos cachorros são como impressões digitais
Todos os animais superiores possuem impressões individuais. As digitais de cada ser humano são únicas, assim como os focinhos dos cachorros. É possível comprovar a identidade de cada cão pelo conjunto do nariz e boca, que apresentam um padrão exclusivo em cada animal.
Olhando de perto, é possível ver pequenos sulcos que se espalham. A observação é mais fácil na trufa: a região das narinas. Essas depressões e elevações são exclusivas, assim como ocorre na ponta dos nossos dedos.
A identificação ainda não é possível em documentos, apesar de já existir o RG animal em diversas cidades do país. Mas, por enquanto, os cães muito peludos, ou com a pele muito fina na região do focinho não podem ter o registro.
Para identificar um cão entre vários “sósias”, o ideal é implantar um microchip. Em caso de perda ou fuga – situações muito comuns –, qualquer clínica veterinária equipada com scanners de leitura podem descobrir a identidade de um peludo extraviado com toda a segurança.
3) As orelhas são ainda mais surpreendentes
Os cachorros se orientam principalmente pela audição e pelo olfato – são os dois sentidos mais desenvolvidos na espécie. As orelhas são formadas por nada menos do que 18 músculos: além de deixar os peludos mais charmosos e atraentes, esta estrutura também permite que eles movam as pinas (a parte cartilaginosa, ereta ou caída) em diversas direções.
As orelhas caninas também podem se movimentar de forma independente. Com isso, os cães conseguem identificar sons provenientes de lugares diferentes. Mas, quando querem um pouco de sossego, eles simplesmente usam as orelhas como abafadores de ruídos.
A audição canina é muito mais apurada do que a humana. Eles conseguem captar frequências em uma amplitude mais ampla: enquanto nós ouvimos sons de 16 a 20.000 Hz, os cachorros ouvem tudo que vibra entre 10 e 40.000 Hz.